Os sistemas metroviários tradicionais limitam seu funcionamento a rampas de apenas 4% de inclinação, sendo que um trem tradicional utiliza rampas de apenas 0,5% a 2% de inclinação.
Esta exigência técnica se dá em função do atrito entre a roda e os trilhos e implica em construir trechos bastante longos quando há necessidade de subir qualquer elevação. Como o Maglev Cobra levita, ele está limitado unicamente ao conforto do passageiro. Isso permite o uso de rampas de até 15 %, o que reduz de modo dramático os custos de obras civis para sua aplicação. Seu inovador sistema modular de articulação flexível permite ao trem se inscrever em curvas mais acentuadas do que os veículos tradicionais. Isso também propicia aos arquitetos maior liberdade para seus projetos e menor impacto urbano durante a fase de implantação.
Outra vantagem do seu sistema modular é que graças a elas, o Maglev Cobra pode acompanhar perfeitamente as vias existentes, inserindo-se de maneira integrada no ambiente, causando menor interferência na paisagem.
O sistema modular faz com que a capacidade de cada trem seja escalável, com a adição de anéis, ajustando-se à demanda. O componente fundamental do veículo é a “base de levitação”, onde se fixam os módulos de passageiros e estão situados os criostatos.
A UFRJ desenvolveu um mecanismo que permite a instalação de vias de levitação magnética sobre uma via permanente convencional, permitindo o funcionamento alternado do Maglev-Cobra e do trem tradicional. É da fácil implantação que vem a economia. A infra-estrutura representa 70% do custo de implantação, por isso o Maglev é mais econômico do que os outros tipos de transporte. A instalação do trem de levitação pode custar o equivalente a um terço do valor de um metrô subterrâneo. Enquanto os metrôs custam R$ 100 milhões/km, o Maglev Cobra pode custar R$ 33 milhões/km.
Ecologicamente correta, com menor poluição sonora e menor consumo energético.
Economicamente correta, pois apresenta menor custo de implantação e manutenção.
Tecnicamente correta, tendo em vista que a levitação magnética supercondutora é mais vantajosa que o método eletromagnético e eletrodinâmico.
Políticamente correta, uma vez que está calcada em tecnologia nacional com oportunidades para crescimento industrial e científico.
Socialmente correta, já que facilitará a mobilidade nas grandes cidades.